Os ISMOS da arte moderna: Surrealismo

A arte que mergulhou no sonho

Os ISMOS da arte moderna: Surrealismo
Os amantes (1928) por René Magritte

Se você já viu imagens bizarras que parecem saídas de um sonho maluco – um relógio derretendo, um rosto sem olhos ou um elefante com pernas de flamingo – você já foi impactado pelo Surrealismo. Esse movimento transformou a arte ao misturar o real com o imaginário de um jeito que nunca tinha sido feito antes.

Sonho causado pelo voô de uma abelha ao redor de uma romã um segundo antes de acordar (1944) por Salvador Dalí

Como assim, arte dos sonhos?

O Surrealismo surgiu nos anos 1920, impulsionado pelo escritor André Breton, que queria usar a arte para acessar o inconsciente e explorar o mundo dos sonhos. Influenciado pelas ideias de Sigmund Freud, o movimento buscava representar imagens que desafiassem a lógica e as regras da realidade.

Eine Kleine Nachtmusik (1943) por Dorothea Tanning

O que os surrealistas faziam?

Eles misturavam sonho e realidade, criando imagens impactantes:

Salvador Dalí pintava cenas absurdas e perturbadoras, como em "A Persistência da Memória", com seus relógios derretidos.

A Persistência da Memória (1931) por Salvador Dalí

René Magritte brincava com ilusão e significado, como na sua famosa obra "Isto não é um cachimbo".

Isso não é um cachimbo (1929) por René Magritte

Max Ernst usava colagens e técnicas experimentais para criar cenas fantásticas e enigmáticas.

O olho do silêncio (1943) Max Ernst

A ideia era libertar a mente da lógica e dar espaço para o inconsciente se expressar sem filtros.

Por que isso importa hoje?

O Surrealismo influenciou a fotografia, o cinema (salve, David Lynch!) e até a publicidade. A cultura pop está cheia de referências surrealistas, de clipes musicais a estéticas do Instagram.

A moral da história? A realidade nem sempre faz sentido – e tudo bem. Abraçar o irracional pode levar a criações incríveis.


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