Os coletivos de grime no Brasil em 2025

Vivemos o ano dos coletivos de grime no Brasil, um momento inédito da cena, que mostra uma alteração profunda no seu desenvolvimento.

Vemos hoje, pela primeira vez, uma organização em escala nacional de coletivos que compartilham e reverberam as experiências locais, construindo uma frente de atuação que abarca todas as regiões do país.

Eventos colaborativos entre coletivos de diferentes estados estão acontecendo e, na internet, a interação é constante, com todo dia algo novo sendo produzido pela cena. Com o fim de registrar esse momento, resolvi fazer um mapeamento dos coletivos de grime no Brasil.

Em colaboração com o ANTCONSTANTINO, construí esse mapa. O requisito era a produção de sets e/ou conteúdos sobre a cultura do grime. Ele certamente não representa os coletivos em sua totalidade, mas sim um recorte de quem está produzindo e reverberando a cultura há algum tempo.

Vários coletivos e projetos estão surgindo pelo país inteiro, e a intenção aqui, apresentando alguns deles, é de fomentar esse processo, para que surjam cada vez mais.

Essa cena se constrói na intersecção do presencial com o digital. Sets gravados, mesmo que em baixa qualidade, conteúdos nas redes sociais e produções que vão além das festas são essenciais para que a nossa cena cresça com informação e conhecimento. 

PA-140 GRAUS - Belém, PA

A PA-140 GRAUS foi criada no meio deste ano, por Solita, em Belém. Mesmo que já tenham existido outras movimentações na região, essa é a primeira vez que um projeto é organizado com o foco na parte cultural do grime, com todos os elementos que constituem essa cena.

A descentralização do eixo RJ-SP é essencial para que a cena se construa de maneira verdadeira com a realidade do nosso país. Solita conta que não enxerga uma cena de grime propriamente dita em escala nacional — mas sim, que existe uma cena no Rio, em São Paulo — e que as conexões são essenciais para que isso continue se construindo.

O projeto tem organizado festas e gravações de sets, que começarão a ser veiculados pelo YouTube deles. Mesmo tendo o enfoque no grime, a intenção da PA-140 é de promover outras vertentes dentro da bass music, em conversa com os gêneros tradicionais da região.

destalado. - Recife, PE

Criado em 2021, o destalado. surgiu a partir da necessidade de Zoe Beats de explorar a sua musicalidade além das produções. É uma vitrine para os artistas locais que se destacam na cena de grime, convidados por Zoe a rimarem em beats produzidos por ele mesmo.

O programa já conta com 10 episódios e reside no YouTube do próprio Zoe, com a intenção de centralizar todas as suas produções em um só canal, além das contas no Spotify e no SoundCloud.

O destalado. é um dos programas mais originais da nossa cena, e se desdobra para além dos sets, com festas e movimentações em Pernambuco e cada vez mais colaborações com outros estados, como Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo.

Para quem quiser conhecer mais a fundo o projeto, o papo que troquei com Zoe em junho deste ano está disponível aqui.

Quarto Sujo - Salvador, BA

A Quarto Sujo surge em 2018 em Salvador, inicialmente como uma união de MCs, e se transforma efetivamente em um coletivo em 2020. Composto pelos MCs Bruno Kroz, RealRocky, Venny, CNZ, El Parma, Sousx e Xandão RT, o coletivo explora gêneros como o trap, o drill e o grime.

Bruno Kroz é o principal representante do grime dentro do coletivo, sendo um dos maiores nomes do cenário nacional. O seu EP Ameaça Detectada, lançado em 2021, já é um clássico, com muita originalidade e uma sonoridade ímpar.

Em 2022, fundaram o Pankada Set, primeiro evento 100% focado em grime na Bahia, que contava com open mic para trazer o público, espalhando a cultura do grime pela região. O Pankada REC é o programa que traz essa energia para a internet.

A Quarto Sujo está prestes a lançar o seu primeiro EP coletivo, 4° SUJO - Jamais Compare, que apresentará pela primeira vez todos os artistas juntos em um mesmo projeto.

4RTIN - Fortaleza, CE

4RTIN é um coletivo criado em 2022, em Fortaleza, construído pelos produtores Guilherme Carvalho (4TOWN Streetwear), Thais Araújo e Juanzão, além do DJ Rennó e um time rotativo de MCs — Má Dame, KKRT, Dona, Zabelli e o time da PERIMETRURBANO são alguns nomes.

O coletivo surgiu a partir da marca 4TOWN Streetwear, que sempre apoiou e teve proximidade com o underground local. Com o passar os anos, o projeto foi ganhando proporções e hoje ocupa a cidade, ecoando as batidas eletrônicas pelas ruas.

Eles constroem a 4RTIN Sessions, sets de grime com DJs e MCs que acontecem nas praças e equipamentos culturais da cidade. Juanzão conta que enxerga o grime como uma ferramenta de ocupação de espaços, principalmente os públicos, para que os artistas possam propagar a sua arte, de forma a difundir e agregar cada vez mais o grime dentro do circuito da música eletrônica fortalezense.

GRIMELISMO - Fortaleza, CE

GRIMELISMO é um projeto criado em 2024, em Fortaleza, por Lucas Cruz. O projeto surgiu da necessidade de dar um nome às sessões que já aconteciam pela cidade, e criar uma plataforma para elas.

As sessões do GRIMELISMO sempre acontecem em lugares diferentes da cidade, com um time rotativo de MCs convidados. Já são oito edições do programa, que estão disponíveis no YouTube do projeto.

Lucas define o programa como uma reunião de artistas para fazer arte, divulgando novas sonoridades e espalhando essa cultura. O projeto carrega muita originalidade e cuidado com o material, com uma identidade marcante e assertiva nas redes sociais.

Leigo Records - Duque de Caxias, RJ

A Leigo Records foi criada em 2020, em Duque de Caxias, pelo ANTCONSTANTINO. Concebida inicialmente como uma loja de discos, hoje se tornou o principal selo de grime no Brasil, e uma das maiores referências do cenário nacional e internacional.

O coletivo conta com pessoas nas mais diversas áreas de atuação: além de DJs e MCs, fotógrafos, produtores culturais, artistas visuais, entre outros. ANTCONSTANTINO conta que o grime é sinônimo de autoestima para eles, foi um lugar onde ele se achou e que mostrou o norte para muita gente.

A Leigo atua em três pontas: criação de conteúdos audiovisuais, como os programas A Prova de Nada e Purgatorium; eventos, como o Exportação; e os lançamentos fonográficos. O catálogo de lançamentos da Leigo conta com projetos de MASKOTTE, KBrum, Maui, Bruno Kroz, entre vários outros.

É inegável a influência e presença do coletivo em grande parte da cena do grime, principalmente pelo respeito à cultura e informação que sempre fazem parte de suas produções. No começo deste ano, ANTCONSTANTINO fez uma viagem para a Europa, onde se conectou com boa parte dos principais nomes do grime, colocando a nossa cena em um novo patamar. Confira aqui o papo que troquei com ele sobre na época.

Terça Grime - Niterói, RJ

O Terça Grime é um projeto que nasce em 2024, da união entre a Faraoh Grime TV, com a Sapaganjah, e a Take4, com Tom Corre. Surge como festa no espaço São Dom Dom, e se expande como movimento por Niterói, criando, pela primeira vez, uma cultura de grime na região.

Se materializa por meio de eventos, sets e rádios, mas também como marca de streetwear, que está chegando agora ao seu segundo drop. A identidade visual do projeto, criada por Morphine e Vitor Uta, é característica marcante e essencial para a construção do movimento.

O Terça Grime tem o seu foco nas festas, mas não deixa de lado a importância da captação e divulgação dos sets, eternizando essa criação da cena em Niterói, levando cultura e informação para a região.

NADA HITS - Campo Grande, RJ

A NADA HITS é um coletivo criado em 2021 na zona oeste do Rio de Janeiro. Composto por j3llyX (produtor e DJ) e os MCs Bardek, D0rme, Lokin, Zaranha e Pedro Lukas, o projeto vem se destacando com lançamentos fonográficos e eventos movimentando o grime na região.

Original Western Boy, EP do Bardek, e GRIMEBOY, álbum instrumental do j3llyX, são os dois principais lançamentos da NADA HITS, mostrando a identidade e relação única dos artistas com o grime. Troquei uma ideia com o Bardek no meio deste ano sobre o EP, confira aqui.

O coletivo tem construído uma base forte e movimentado a cultura do grime pela região, e está hoje próximo do Brasil Grime Show, a principal vitrine de grime do país.

Brasil Grime Show - Rio de Janeiro, RJ

O Brasil Grime Show é um projeto criado em 2018, e foi a porta de entrada para a grande maioria do público de grime de hoje. Com mais de 250 vídeos publicados no YouTube, se solidificou como a principal vitrine do gênero, e uma de suas principais referências.

O BGS se destaca pela mistura entre artistas de dentro e de fora da cena de grime, sempre ampliando os horizontes e apresentando o som para novos públicos. Além do modelo clássico que todo mundo conhece, eles produzem o Quarto, que consiste em sets com DJs convidados, vlogs e lançamentos fonográficos.

Em 2023, o projeto Bongo In Brazil, em parceria com GRANDMIXXER e General Courts, produtores lendários da cena inglesa, trouxe um dos beats mais importantes da história para as vozes de SD9, AKA AFK e Áurea Semiseria, colocando o Brasil em destaque.

Coletivo MKS - Belo Horizonte, MG

A MKS (Máfia Killa Sounds), é um coletivo original de Olhos d’Água, bairro da zona oeste de Belo Horizonte. Criado em 2015, é composto por Cabeça (Cinegrafista), Davu (Selecta), Guizzz (MC), Kurtz (MC) e Nicoby (Produtor), e vem se consolidando como um dos principais expoentes de grime do estado.

O time da MKS estrutura alguns projetos em seus canais: MK7, um programa de sets gravados com MCs, disponível no YouTube; RÊUAI SÔ, conta do SoundCloud na qual são postados os ensaios e experimentos do coletivo; e o GrimeScore, programa residente na rádio FUNCTION!, que tem um modelo único de entrevistas e sets com convidados, conduzido por Guizzz e que permite uma conexão maior com os artistas, que muitas vezes aparecem apenas nos sets e nas músicas.

O coletivo tem crescido cada vez mais, com passagens por outras cidades e estados. Organizam a festa DISPARO!, que teve a sua primeira edição em junho deste ano e contou com nomes de peso da cena, e recentemente, um evento em colaboração com o pessoal da CSNHS SYSTM, de Juiz de Fora.

Guizzz conta que muito do que acontece hoje em BH é por influência da Beagrime, festa que é referência quando o assunto é grime. Novos projetos estão surgindo, fazendo com que essa cultura se espalhe cada vez mais pela cidade, que aos poucos vai se tornando a "Londres Brasileira", como define o MC.

Trash Business - Belo Horizonte, MG

A Trash Business foi criada em 2020 em Belo Horizonte, na zona noroeste da cidade. O coletivo é construído por Tagô (MC), thaik (produtor, DJ e MC) e DJ Bianca.

Eles organizam o Trash Grime Set, programa com MCs convidados, que tem as suas edições gravadas nos mais diversos lugares, com nomes de peso da cena de Minas Gerais e outros estados. Além dele, o coletivo constrói alguns projetos, como o Solo Challenge, um modelo mais curto e direto com um MC e DJ, as festas DECKB e Trash Baile e também os lançamentos fonográficos, como o lançamento de singles e um EP.

Tagô acredita que a cena ainda está engatinhando, e vem se construindo aos poucos. Segundo ele, o que faz esse momento ser tão especial é o conhecimento que tem se espalhado com a cultura do grime, fazendo com que não só os DJs e MCs estudem, mas também os produtores culturais e de eventos, que estão procurando entender a parada e agregar para o crescimento da cena.

RAGGACLUBBERZ - São Paulo, SP

O RAGGACLUBBERZ surge da união de jovens artistas em São Paulo, em 2023. O coletivo é composto por diversos artistas e agregados, como fotógrafos, designers, DJs, produtores, MCs, produtores culturais, e até malabaristas. Sucateiro, Little Aug, Camiska, Cassiel, Mug3n, Rob Malako, BENNi, RUBI, L4Z4RO, SUSTO!, Raoni, Marre, ERAM e Navasqs são alguns dos nomes que integram o coletivo.

O objetivo era organizar um novo movimento de grime em São Paulo, que englobasse as raízes da música eletrônica, com a cultura soundsystem, mas sem perder o momento atual e diverso da cultura clubber.

Tudo começou na casa Cr1a 011, no centro da cidade, com o CR1AGRIME, festa bimestral que está indo para a sua 15ª edição e já contou com nomes de peso de dentro e de fora do estado. O Terra À Vista surgiu como expansão dessa festa, acontecendo em outras casas e regiões da cidade.

Além das festas, organizam a RÁDIOPIRATAONLINE, programa residente na rádio norte-americana HalfMoon BK, assim como lançamentos fonográficos — com destaque para o SANTA SUCATA VOL.1, álbum instrumental de Sucateiro, que apresenta uma sonoridade única e verdadeiramente brasileira do grime. Leia aqui a entrevista com ele sobre o disco.

BLACKMESA - São Paulo, SP

O BLACKMESA foi criado em 2024, em São Paulo, e é integrado pelos DJs NVNSX, Matesu, Kashin, Gordon, DJEFJEF, SNOT e Jaralho, além dos MCS Samu e Kokas.

O grime é um dos principais elementos do BLACKMESA, que também explora outras sonoridades e vertentes da bass music. NVNSX conta que enxerga a cena do grime com muito potencial, e que uma das principais diferenças do momento atual é o alcance e conhecimento — se você vai falar com alguém que não é do rolê, provavelmente essa pessoa vai saber algo sobre grime, coisa que raramente aconteceria alguns anos atrás.

O coletivo produz duas festas: a LABS, que acontece no Cr1a 011 e tem um caráter mais experimental, e a VOLT, mais voltada para as especialidades de cada um. Eles também organizam um projeto de bootlegs, com remixes de músicas pensados para a pista, e planejam a produção de um V.A.

Midnight Grime - Santos, SP

Midnight Grime é um projeto criado em 2023 em Santos. Organizando festas e movimentando o grime na região desde então, foi neste ano que produziram o primeiro programa gravado, em colaboração com a MEMO RAP e a Quebra Filmes.

Inspirada no game Midnight Club, o projeto coloca a Baixada Santista no mapa do grime nacional. Essa primeira sessão contou com um grime set com JPEGO na selecta, acompanhado de um time forte de MCs: Kiddo, Augusto Pakko, Mlyn, MEMO RAP, Cob.Black, Mano Guh, Dreadlock Dlk.

Tropa do Gás - Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra, SP / Curitiba, PR

A Tropa do Gás é um coletivo criado em 2021, na conexão entre Curitiba e o interior de São Paulo. Integram o projeto GR33G, TCO MY SELECTA, NARY, NICE 55, LC, Burin e DLT.

Por virem cada um de um lugar, a Tropa do Gás não tem uma cidade como base, e a maioria das relações se dá à distância. GR33G conta que enxerga o grime como o "próprio grito da rua", e que tem hoje no Brasil um valor cultural imensurável, com uma cena cada vez mais forte.

Eles constroem o PRÓXIMA ESTAÇÃO, programa que leva o grime para dentro do transporte público. O primeiro episódio foi lançado no meio deste ano, e se destaca como um dos projetos mais originais do cenário atual. Completamente experimental, carrega a verdadeira identidade do grime.

Grime Station - Porto Alegre, RS

Grime Station é um programa que levanta a bandeira do grime em Porto Alegre desde 2022, criado por Gau Beats e Jay-Gueto. O programa é gravado dentro do estúdio da gravadora Gueto Anonimato Records, e já conta com três temporadas disponíveis no YouTube.

A Grime Station surgiu a partir da necessidade de espaços de conexão e visibilidade para artistas periféricos e independentes do Rio Grande do Sul, e se construiu como uma plataforma que se relaciona com artistas do país inteiro.

Além dos programas gravados, o projeto organiza festas, levando a energia para as ruas, e contaram recentemente com o seu primeiro lançamento fonográfico, o single Cueca da Lupo, da MIKAA, já disponível nas plataformas digitais.

Faraoh Grime TV - Curitiba, PR

A Faraoh Grime TV foi criada em 2023, pela Sapaganjah, a partir do quilombo urbano cultural Faraoh Records. Ela foi a responsável por organizar o primeiro evento de grime com MCs em Curitiba, e trouxe essa energia para a internet com a criação da Grime TV.

A Faraoh funcionava em um bairro nobre de Curitiba. Por se tratarem de jovens pretos se organizando e fazendo cultura, isso chamou a atenção da vizinhança e eles sofreram uma perseguição policial, levando à perda do espaço onde se organizavam. A Sapaganjah contou essa história e um pouco da sua trajetória no papo que a gente trocou aqui.

No YouTube da Faraoh está disponível o primeiro episódio da Faraoh Grime TV, além do piloto, que serviu de teste para a sua construção.

Raridade Records - Maringá, PR

A Raridade Records surge em 2015, mas adentra na cena do grime apenas em 2024, na cidade de Maringá e região. O seu núcleo é formado por Piores (MC), BBTO (selektah) e Raul (câmera), que procuram sempre se conectar com o máximo de pessoas possível, trazendo elas para dentro do projeto.

O grande foco da Raridade é disseminar a cultura do grime, com todas as camadas que a constroem. Além de organizarem a festa 144bpm, que já conta com três edições, eles produzem uma série de quadros no Instagram e no YouTube que visam fortalecer a cultura, trazendo informação e conhecimento, como: Raridade Apresenta, #bbtoexplica, #clash.raro e Deus abençoe o/a selektah. Recentemente, Piores tem colaborado em singles com os principais produtores do país, trazendo rimas afiadas e mostrando o potencial de conexão e colaboração do grime.

O coletivo enxerga o grime como um movimento estético e político que rompe com os padrões estabelecidos socialmente e artisticamente. Trocamos uma ideia exatamente sobre isso na matéria que pode ser lida aqui.

Subsolo - Florianópolis, SC

A Subsolo foi criada em 2021, na cidade de Tajaí, Santa Catarina, por NIORQ. Juntam-se à ele Caneta e Fungi, que constroem o coletivo que é o principal expoente de grime no estado.

NIORQ conta que a Subsolo surgiu a partir da necessidade de criar um rolê em que eles pudessem tocar o que realmente queriam, já que muitas vezes eram mal recebidos nas pistas, por conta da sonoridade "agressiva". Com o passar dos anos, o projeto se consolidou como uma das principais referências do gênero, e hoje tem conexão e troca com diversos estados.

O coletivo se desdobra enquanto marca de roupa, que já conta com alguns drops, o programa GUERRILLA RADIO, que está indo para o seu décimo episódio, além das festas, Subsolo e Subsolo Rave.

A cena do grime vem se desenvolvendo no Brasil, a passos curtos, desde o começo deste século.

2025 é um marco nessa história, em grande parte pelas relações que estão sendo criadas entre os coletivos, ultrapassando barreiras geográficas e ajudando a consolidar esse movimento.

Se interessou pelos projetos? Siga, apoie e cole nos rolês, quando possível. A cena do grime está cada vez mais tomando a sua forma, e tem espaço para todo mundo que quiser agregar.

Viva o grime nacional.