Os ISMOS da arte moderna: Futurismo

A arte que pisou no acelerador

Os ISMOS da arte moderna: Futurismo
Detalhe da obra Arranha-céus e túneis (1930) por Fortunato Depero

Dando sequência à nossa série de conteúdos rápidos sobre os principais movimentos da arte moderna, hoje é a vez de um que levou o conceito de movimento ao pé da letra.

Se você já viu imagens que parecem um borrão de movimento, cheias de energia e velocidade, você já sentiu o impacto do Futurismo. Esse movimento chegou chutando a porta no início do século XX, celebrando a modernidade, as máquinas e a dinâmica frenética da vida urbana.

Dinamismo de um ciclista (1913) por Umberto Boccioni

Como assim, arte em alta velocidade?

O Futurismo nasceu na Itália, em 1909, com o poeta Filippo Tommaso Marinetti. Ele escreveu um manifesto declarando guerra ao passado e exaltando o progresso, as cidades, a eletricidade e a velocidade. A arte futurista buscava capturar a energia da nova era industrial.

Retrato de Marinetti (1925) de Enrico Prampolini

O que os futuristas faziam?

Eles queriam que suas obras transmitissem movimento e modernidade:

• Umberto Boccioni pintava figuras dinâmicas, como em Carga dos Lanceiros.

Carga dos lanceiros (1915) por Umberto Boccioni

• Giacomo Balla representava luz e velocidade em pinturas vibrantes e cheias de dinamismo.

Velocidade abstrata + som (1914) por Giacomo Balla

• Os futuristas experimentaram com fotografia e design para capturar o ritmo acelerado da vida moderna.

A ideia era deixar para trás o tradicionalismo e abraçar a era das máquinas e do futuro.

Por que isso importa hoje?

O Futurismo influenciou o design gráfico, a tipografia, o cinema e até a cultura dos videogames. A obsessão pelo futuro continua viva na ficção científica e nas estéticas cyberpunk.

A moral da história? O futuro sempre chega mais rápido do que esperamos. E a arte está sempre correndo para alcançá-lo.


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Cultura em movimento

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