Os ISMOS da arte moderna: Cubismo
A arte que desconstruiu o mundo

Se você já viu uma pintura que parece um quebra-cabeça desmontado, com rostos e objetos sobrepostos em formas geométricas, você já cruzou com o Cubismo. Esse movimento revolucionou a arte ao quebrar a realidade em pedaços e remontá-la de um jeito que nunca tinha sido feito antes.

Como assim, a realidade em pedaços?
O Cubismo nasceu no início do século XX, com Pablo Picasso e Georges Braque liderando a bagunça. A ideia era representar o mundo sem seguir as regras tradicionais de perspectiva e proporção. Em vez de pintar uma cena como ela aparece aos olhos, os cubistas mostravam todas as suas faces ao mesmo tempo – tipo um glitch visual da realidade.

O que os Cubistas faziam?
Eles queriam destruir a ilusão de profundidade e trazer a arte para um plano mais intelectual:
• Picasso pintava rostos como se fossem máscaras africanas e corpos desmontados, como em As Damas de Avignon.

• Braque criava paisagens e naturezas-mortas cheias de formas geométricas e tons neutros.

• Juan Gris levou o Cubismo para as colagens, misturando pintura com jornais e tecidos.

A ideia era ver o mundo de um jeito novo, sem precisar seguir as regras do realismo.
Por que isso importa hoje?
O Cubismo foi tipo o Photoshop da arte – mudou completamente a forma como as imagens podiam ser criadas. Ele abriu caminho para o Abstracionismo, influenciou o design, a arquitetura e até a cultura pop.






Da esq para a dir.: Georges Braque, Jean Metzinger, Marc Chagall, Juan Gris, Pablo Picasso e Salvador Dali.
A moral da história? A realidade é uma questão de perspectiva. Se você mudar o jeito de olhar para as coisas, pode acabar descobrindo algo completamente novo.