Os ISMOS da arte moderna: Cubismo

A arte que desconstruiu o mundo

Os ISMOS da arte moderna: Cubismo
Detalhe de "As Damas de Avignon" de Pablo Picasso

Se você já viu uma pintura que parece um quebra-cabeça desmontado, com rostos e objetos sobrepostos em formas geométricas, você já cruzou com o Cubismo. Esse movimento revolucionou a arte ao quebrar a realidade em pedaços e remontá-la de um jeito que nunca tinha sido feito antes.

"Guernica" por Pablo Picasso (1937)

Como assim, a realidade em pedaços?

O Cubismo nasceu no início do século XX, com Pablo Picasso e Georges Braque liderando a bagunça. A ideia era representar o mundo sem seguir as regras tradicionais de perspectiva e proporção. Em vez de pintar uma cena como ela aparece aos olhos, os cubistas mostravam todas as suas faces ao mesmo tempo – tipo um glitch visual da realidade.

"Estúdio com Vaso Negro" por George Braque (1938)

O que os Cubistas faziam?

Eles queriam destruir a ilusão de profundidade e trazer a arte para um plano mais intelectual:

• Picasso pintava rostos como se fossem máscaras africanas e corpos desmontados, como em As Damas de Avignon.

"As Damas de Avignon" de Pablo Picasso (1907)

• Braque criava paisagens e naturezas-mortas cheias de formas geométricas e tons neutros.

"As Árvores" de George Braque (1908)

• Juan Gris levou o Cubismo para as colagens, misturando pintura com jornais e tecidos.

"Violão o Jornal" por Juan Gris (1925)

A ideia era ver o mundo de um jeito novo, sem precisar seguir as regras do realismo.

Por que isso importa hoje?

O Cubismo foi tipo o Photoshop da arte – mudou completamente a forma como as imagens podiam ser criadas. Ele abriu caminho para o Abstracionismo, influenciou o design, a arquitetura e até a cultura pop.

A moral da história? A realidade é uma questão de perspectiva. Se você mudar o jeito de olhar para as coisas, pode acabar descobrindo algo completamente novo.


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